Uma posição não é cristã apenas por ser baseada na Bíblia; a opinião cristã é aquela que surge após a experiência de colocar-se no lugar do outro. Entender o seu problema. Sofrer a sua dor. Enxergar o mundo com os seus olhos. Tal como Jesus fez!
A posição cristã é, em sua essência, antagônica à posição religiosa. Nela, não há interferência de regras próprias e padrões morais pessoais. Há apenas uma atitude reverente diante da dor do outro. Se não é possível sofrê-la em comunhão, o caminho mais justo é o silêncio. Fora dele, sobrará incoerência.
Um seguidor de Cristo não é aquele que consulta um manual de regras (como a Bíblia é vista por muitos) antes de decidir pelo “sim” ou pelo “não”. Muito pelo contrário, é aquele que não se amedronta ao ter que admitir a incerteza, a dúvida ou a escolha pelo “talvez”.
Os que amam entendem que Cristo não ofereceu regras. Entendem que o convite e a proposta dEle era para que nos colocássemos sempre no lugar do outro. Primeiro, a ausência total de pecado. Depois, a primeira pedra. E essa primeira pedra, um imitador de Cristo sabe que nunca vai existir.
É importante entender que quando Jesus orienta que nossa palavra seja sim ou não, Ele não fala de nenhuma posição ortodoxa. É necessário lembrar que a Letra mata? Ou também que o Espírito traz vida? O convite de Cristo não é voltado ao nosso vocabulário, mas ao nosso coração.
Caso contrário, teria sido Ele o primeiro a dizer “sim” ao apedrejamento da mulher adúltera (era essa a Lei). Mas ele não disse “sim” – e nem “não”. Apenas aproveitou a oportunidade para, uma vez mais, manifestar o Seu incompreensível e grandioso Amor.
Posições ortodoxas – como “sim” e “não” – não refletem o Amor de Deus. O acolhimento, de braços abertos, daquele que erra, sim! Produz frutos de amor e de esperança...
Antes de consultar qualquer manual, leia o outro. Interprete sua vida. Devore as condições de sua existência. As pedras desaparecerão juntamente com os convictos vocábulos “sim” e “não”.
Diante de qualquer dúvida, basta lembrar que as vítimas da Inquisição reconheciam sua condição de hereges diante da Bíblia. Em seguida, sentiam o calor do fogo que as consumia ainda vivas.
Rafael Rocha
rafaelrocha@portaldt.com
A posição cristã é, em sua essência, antagônica à posição religiosa. Nela, não há interferência de regras próprias e padrões morais pessoais. Há apenas uma atitude reverente diante da dor do outro. Se não é possível sofrê-la em comunhão, o caminho mais justo é o silêncio. Fora dele, sobrará incoerência.
Um seguidor de Cristo não é aquele que consulta um manual de regras (como a Bíblia é vista por muitos) antes de decidir pelo “sim” ou pelo “não”. Muito pelo contrário, é aquele que não se amedronta ao ter que admitir a incerteza, a dúvida ou a escolha pelo “talvez”.
Os que amam entendem que Cristo não ofereceu regras. Entendem que o convite e a proposta dEle era para que nos colocássemos sempre no lugar do outro. Primeiro, a ausência total de pecado. Depois, a primeira pedra. E essa primeira pedra, um imitador de Cristo sabe que nunca vai existir.
É importante entender que quando Jesus orienta que nossa palavra seja sim ou não, Ele não fala de nenhuma posição ortodoxa. É necessário lembrar que a Letra mata? Ou também que o Espírito traz vida? O convite de Cristo não é voltado ao nosso vocabulário, mas ao nosso coração.
Caso contrário, teria sido Ele o primeiro a dizer “sim” ao apedrejamento da mulher adúltera (era essa a Lei). Mas ele não disse “sim” – e nem “não”. Apenas aproveitou a oportunidade para, uma vez mais, manifestar o Seu incompreensível e grandioso Amor.
Posições ortodoxas – como “sim” e “não” – não refletem o Amor de Deus. O acolhimento, de braços abertos, daquele que erra, sim! Produz frutos de amor e de esperança...
Antes de consultar qualquer manual, leia o outro. Interprete sua vida. Devore as condições de sua existência. As pedras desaparecerão juntamente com os convictos vocábulos “sim” e “não”.
Diante de qualquer dúvida, basta lembrar que as vítimas da Inquisição reconheciam sua condição de hereges diante da Bíblia. Em seguida, sentiam o calor do fogo que as consumia ainda vivas.
Rafael Rocha
rafaelrocha@portaldt.com








