Palavras da Ana; De Suíça para Jerusalém

Olá amados,

Depois de alguns dias ministrando na Suíça, chegamos a Israel no primeiro dia do ano novo judaico. Certamente debaixo de algum propósito divino, pois estávamos em Basel (Basiléia), cidade que reuniu os judeus pela primeira vez para planejarem a formação do Estado de Israel em 1948, que comemora 60 anos!

Tem sido muito claro para mim que, mais do que coincidência, o lançamento do CD “A canção do amor” exatamente neste tempo em que visitamos tantas nações que precisam voltar verdadeiramente a Deus, também está debaixo de um propósito profético. Por onde passamos temos clamado, intercedendo, cantando este chamado para o arrependimento.

Mas, antes de falar sobre Israel, deixe-me relatar um pouco sobre a Suíça. Nosso tempo ali foi muito precioso. As pessoas que nos serviram, organizando as ministrações e cuidando de nossa hospedagem e alimentação eram muito especiais. Brasileiros, suíços, holandeses, italianos, alemães. Gente que tem se doado para ver a obra do Senhor crescer em solo europeu como nos dias passados. O Corpo de Cristo, em todas as nações é maravilhoso, e quando nos encontramos, mesmo sem nunca termos visto uns aos outros, há uma identificação imediata e o amor de Cristo nos une, mesmo com nossas diferenças.

As ministrações, tanto em Genebra quanto em Basel, foram muito surpreendentes para mim. Nós havíamos chegado dos EUA, onde as ministrações foram tremendas, mas algumas foram bastante difíceis. Sentir os céus fechados é algo terrível. O caminho ainda é o mesmo para rasgá-lo: lágrimas de genuíno arrependimento e intercessão, e por isso, continuamos fazendo isso por onde passamos, encorajando a Igreja a colocar-se na brecha pelo lugar para onde foi enviada pelo Senhor.

Foi então que, em Genebra, tivemos um encontro com alguns líderes, pastores, missionários, que servem ao Senhor naquela cidade. Fui muito edificada ao me encontrar com pessoas que discerni serem realmente comprometidas com a redenção daquela Terra e com a glória do nome do Senhor. Em especial, um pastor suíço, Etienne (que significa Estêvão em francês) compartilhou que tem entendido que a chave para abrir os céus de Genebra é a adoração profética. Eu fiquei muito encorajada em ouví-lo falar.

Ele e outros irmãos abriram uma escola de artes com ênfase em adoração e intercessão. Que confirmador para mim!

Realmente não temos noção da dimensão espiritual de nossos louvores e orações. Ao chegar aqui em Jerusalém, nesta Conferência que é uma Convocação para mais de 180 nações reunidas em adoração e intercessão, meu coração parece estar recebendo alguns “choques elétricos”, como aqueles que ressuscitam pessoas. Ao menos foi essa a impressão que tive ao participar da primeira reunião com líderes das nações esta manhã (o Senhor tem nos honrado e dado a mim e ao Gustavo portas abertas para ministrarmos e estarmos entre os líderes). Ouvir os testemunhos do que Deus tem feito no mundo, e também sobre o que pessoas, guiadas pelo Espírito, ousadamente têm feito, é bastante encorajador. Nossa visão se amplia e percebemos que precisamos ser mais corajosos, menos tímidos, acreditando mais e mais nos comandos dados pelo Senhor para nós, enquanto lideramos outros como reparadores de brechas na nossa nação e mundo afora.

Para o Gustavo, sobretudo, tem sido muito especial perceber os encontros que o Senhor tem preparado com pessoas estratégicas. O refeitório é enorme, e nos assentamos com muitas pessoas que nunca vimos antes. Todos usamos crachás, e tentamos conversar (por isso o inglês, a língua global, é tão importante). Só para compartilhar um primeiro de muitos encontros divinos, nos assentamos com um pastor do Kazaquistão assim que chegamos do aeroporto e fomos jantar. Nosso primeiro contato foi com esse irmão do país que tem queimado no coração do Gustavo, pois como Pastor de missões na IBL, ele tem buscado a direção de Deus para onde enviar missionários. É uma longa história, para um outro post, mas as confirmações de que Deus quer que O sirvamos no Kazaquistão são muito claras, e conexões têm sido feitas, aleluia.

Amados, terei sete oportunidades de ministrar aqui. Cada vez por pelo menos uma hora, e só estou com o Vini, tecladista, e dependo totalmente do Espírito Santo para me ajudar a fluir. Sei que Ele nos capacitará. Por favor, se lembrarem, orem por nossas vidas, pelo renovo físico, emocional, e para que esta última etapa deste longo tempo de viagem fora de casa seja cumprida em todo o propósito pelo qual o Senhor nos enviou, representando o Brasil neste ajuntamento profético. Oro para que, a cada ano, mais e mais adoradores e intercessores, enviados estratégicos do Senhor, venham do Brasil para esta Convocação em Jerusalém. Já vejo alguns novos representantes brasileiros por aqui. Quem sabe você que lê virá ano que vem?

Adorando, até os confins da Terra! Shalom!


Fonte: Blog da Ana.