Ai! Doeu! Marcou! Ficou... feridas de um relacionamento quebrado. Quem nunca se decepcionou??? Ou se entristeceu com a falha do outro? Ainda mais quando essa falha atinge você? Resultado: FERIDAS! O tempo passa, mas nada daquela história de que o "tempo cura feridas". Tempo não cura nada, amor sim!
Quando cortamos ou arranhamos alguma parte do nosso corpo, as plaquetas cuidam logo de criar o famoso "cascão" para proteger aquela região defasada. Nos relacionamentos são assim. Quando somos cortados, cuidamos logo de criar a "casquinha", o sistema de "auto-proteção" para a ferida, sistema este que faz uma "auto-proteção" para outros relacionamentos. Interagiremos com o outro, mas sempre estaremos protegedo "a casquinha" para que a ferida não fique exposta novamente. O problema é que deixamos de experimentar "o pleno".
Enquanto "as casquinhas" existirem, não iremos além. Enquanto o que deve ser cicatrizado não cicatrizar, desitiremos no primeiro "passo desaprumado". O medo de sofrer é maior do que o amor. Daí a vida fica superficial. Mas foi assim que O AMOR viveu? Não, JESUS reagiu diferente de nós...
Depois do Éden, um coração indiferente, afastado...uma queda quebrou o relacionamento. Quem caiu preferiu acusar quem queria levantá-lo, em vez de receber o toque de misericórdia ( Gn 3.11-12 --E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?Então disse Adão: A mulher que me deste* por companheira, ela me deu da árvore, e comi.) * Traduzindo: Eu pequei por sua culpa, pois foi você que me deu esta mulher, a qual me deu do fruto da árvore. Quem mandou me dar ela como companheira?
Assim, a ferida aberta cuidou de produzir a casquinha e preferirir a superficialidade. Porém, quem amou não desitiu. Ele foi ferido por nossas trangressões. Apesar de ser Deus, Ele também foi ferido. Para mostrar a grandeza do seu amor para conosco, desceu, veio até nós e deseja arrancar a auto-proteção e cicatrizar a ferida, sarar o que está enfermo, se relacionar novamente. O amor faz isto... Deixa a dor de um beijo de traição, a dor do desprezo de uma humanidade caída, a dor do relacionamento quebrado na CRUZ. Ele levou sobre si as nossas dores. Ferido, ele ainda leva as dores dos outros. Para quê? Para que por suas pisaduras sejamos sarados... Isso! Não às casquinhas! Sim, à CURA! Para que possamos mergulhar mais fundo, além da superfície...
Ele foi rejeitado e desprezado por todos; ele suportou dores e sofrimentos sem fim. Era como alguém que não queremos ver; nós nem mesmo olhávamos para ele e o desprezávamos.
No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando [...] Ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu...
E tem mais....
Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele. E Deus nos deu a tarefa de fazer com que os outros também sejam amigos dele.
A nossa mensagem é esta: Deus não leva em conta os pecados dos seres humanos e, por meio de Cristo, ele está fazendo com que eles sejam seus amigos. E Deus nos mandou entregar a mensagem que fala da maneira como ele faz com que eles se tornem seus amigos.
Portanto, estamos aqui falando em nome de Cristo, como se o próprio Deus estivesse pedindo por meio de nós. Em nome de Cristo nós pedimos a vocês que deixem que Deus os transforme de inimigos em amigos dele.
Em Cristo não havia pecado. Mas Deus colocou sobre Cristo a culpa dos nossos pecados para que nós, em união com ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus.
Referêcias: Isaías 53 e 2 Coríntios 5.17-21
