Palavras da Ana; Um Dia Que Não Vou Esquecer...

Nesta 5ª a noite gravei duas canções com o ministério Clamor pelas Nações. Foi uma bênção estar ali em meio a outros ministros amigos, celebrando a unidade em Cristo, e o nosso amor pelo Cordeiro, que é digno de ser apaixonadamente adorado!

As canções são lindas, e fiz um dueto com o Ricardo Robortela em “Que amor é esse?”, tema do DVD. Confesso que não consegui reter as lágrimas (e estraguei a maquiagem… pra variar!). A Presença do Senhor era tão singela, tão doce naquele lugar. Era apaixonante. A outra música também é linda, uma entrega total, um voto de amor e fidelidade ao Rei que o mundo nunca entenderá.

Outros ministros também cantaram. Minha querida amiga Fernanda Brum cantou um louvor maravilhoso que diz: “Que o Cordeiro receba a recompensa dos Seus sofrimentos através de mim”. Foi lindo, muito forte. Também estavam lá a Paula e o Fernandinho, o Judson, o Sóstenes, e também me encontrei com vários alunos do CTM (eles aproveitam todos os eventos daqui de BH!). A presença dos alunos do CTM ajudou a fazer uma atmosfera de adoração, pois estavam bem na frente, muito empolgados e rendidos ao Senhor.

Essa experiência me ajudou a perceber ainda mais alguns propósitos do Senhor para nossa gravação do DT12 aqui em BH. Realmente há algo que Deus quer resgatar em cada um de nós, de um mover fresco que Ele fez há 10, 12 anos atrás. Naquela época floresceram muitos ministérios de adoração sediados aqui. DT (comigo, André, Nívea, Mariana), Cirilo, Sóstenes Mendes, Jorjão (do Trio), Cris Tristão (Asas da Adoração), Ricardo Robortela (do Clamor), Gérson Freire, David Quinlam, Judson (do Judá), e tantos outros que continuam sendo levantados até hoje a partir de nossa cidade.

Estejamos orando para que haja mais do céu aqui na Terra. Para que seja derramada uma nova chuva. Para que recebamos uma nova paixão por Cristo e pelas almas. Para que voltemos ao lugar onde tudo começou, nEle, e sejamos renovados para Sua glória. Que um novo tempo seja iniciado para nós, para o Brasil, para as nações, mais uma vez.

Mas ontem também foi um dia bastante difícil para mim. De madrugada, entre uma e outra mamada do Benjamim, acordei com o celular. Era a notícia que já esperava, mas temia. Faleceu, em São Paulo, a mãe da Ezenete. Eu a chamava de vó. Ela e toda a sua família me acolheram incondicionalmente, antes que eu fosse conhecida ou querida por muitos. Esse amor incondicional, esse carinho que sempre me demonstrou, fez da vó Eurídes uma pessoa especial em minha vida. Ela sempre orava por mim.

Chorei muitas vezes ao longo do dia, e não pude ir a São Paulo para o velório por causa do compromisso da gravação. Meus pais foram e fiquei mais confortada de nossa casa estar bem representada, demonstrando nossa gratidão a toda a família da Zê. Por causa do amor que recebemos da vó que partiu, esse será um dia que não vou esquecer.

Obrigada, Senhor, pelos anos que tivemos com a alegria da vó “Gorda” (como carinhosamente chamavam-na). Obrigada pelas oportunidades que me deste de estar com ela e de demonstrar o meu carinho. Oro pela Zê, pelo vô, por cada filho, noras, genros, netos e amigos, pois certamente sentiremos muito a sua falta.

Ana Paula Valadão.